segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Sete Planetas Sagrados e seus efeitos na vida do homem: palestra vai abordar tema em agosto

As influências cósmicas na vida planetária da Terra e, consequentemente, o seus efeitos na humanidade, que atualmente enfrenta o desafio de um novo tempo. O tema será amplamente debatido em palestra pública apresentada em agosto na representação da Sociedade Brasileira de Eubiose em Teresópolis. O evento, que vai acontecer no terceiro sábado do mês, tem entrada franca. 


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Os órgãos do conhecimento e as mídias sociais



Todo o mundo material que nos cerca, toda a matéria física, é composta por combinações de elementos (dos quais conhecemos só a forma mais densa) os quais denominamos: terra, água, fogo, ar, éter (cada um “soprando em uma direção”, mas esta é outra história).
Estes elementos deram origem aos órgãos (na verdade, sistemas) dos cinco sentidos (olfato, paladar, visão, tato, audição) que são as cinco vias, a ponte que permite a interação da alma (astral/mente concreta) com o mundo material, visível. Por isto, os cinco sentidos são chamados de órgãos do conhecimento, pois tudo que haja na alma deve ter sido adquirido a partir deles (até que a pessoa descubra outra ponte, de cima para baixo, mas esta é outra história).
Quando recebemos um estímulo sensorial, a consciência (da alma) adere ao centro nervoso correspondente ao órgão gerador (sentidos) daquele estímulo.
Este centro nervoso vai reagir, provocando na matéria física cerebral e em sua contraparte sutil (o que chamamos de Manas, a mente) uma modificação vibratória, uma modulação, fazendo com que uma porção da matéria mental tome a exata forma daquilo que foi sentido (visto, ouvido, tocado, cheirado ou degustado), criando uma imagem mental que se entrelaça imediatamente com todo registro semelhante que a pessoa tenha em sua memória (este mecanismo é o que permite, por exemplo, que ao ver um limão, a memória do gosto seja perceptível, que o doce de limão mais gostoso seja lembrado, que a ocasião em que o doce de limão foi degustado seja recordada, etc, etc).
Isto é o que permite também que, com qualquer dos sentidos possamos criar a imagem mental do objeto (por exemplo, de olhos fechados, ver um morango ao tocá-lo), e é o que permite também que, ao ler ou ouvir algo, aquilo seja reproduzido, causando os mesmos impactos (como por exemplo, quando lemos algo ou ouvimos uma narrativa) que a coisa em si.
A mente funciona então como um reflexo, um espelho do mundo exterior (visível) usando estas imagens para decidir e, em conjunto com o astral, sentir.
Estes milhares, milhões de impressões recolhidas diariamente, formam verdadeiros turbilhões de imagens na alma. Mas, estas impressões são fugazes, voláteis, e a cada nova onda de impressões recebidas pelo sistema nervoso, as anteriores quase se apagam, restando apenas vagas impregnações do que antes foi sentido/visto.
Esta mecânica constante de interação com o mundo vai criando um lastro de vagas impregnações que, em conjunto, passam a interferir na própria maneira de pensar e sentir.
Daqui resulta o “diz-me com quem andas e te direi quem és”, pois realmente, fisicamente, o meio e o hábito formam a alma e o caráter do indivíduo, pela convivência. Resumindo, o conjunto destes resíduos destes turbilhões mentais (em sânscrito, sanskara) toma tal densidade que desenvolvem a “tendência natural a”, podendo interferir no próprio Karma da pessoa humana.
Este mecanismo é padrão para todo aquele ser humano que não tenha desenvolvido o domínio (ou pacificação) da mente, aprendendo a controlar os turbilhões de imagens, vendo o sol acima do nevoeiro.
Avidya (ignorância) é olhar sem ver, é deixar-se dominar por aquilo que deveríamos dirigir.
O somatório do sanskara de cada um é o karma da família, é o da nação, é o da humanidade.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado
Perceba-se que, baseado nesta simples mecânica mental, os meios de comunicação (e as mídias sociais) constroem (pela repetição de certas palavras chave e de certos assuntos) as tendências das massas humanas, de uma maneira imperceptível e maléfica, conduzindo os destinos.


Das mídias sociais:

Vê-se que hoje, o poder de propagação que é colocado em nossas mãos a partir das chamadas mídias sociais digitais, aumenta em muita nossa responsabilidade, pois podemos ser propagadores de amores ou de horrores em larga escala, uma vez que uma palavra nossa que antes atingia uma pessoa ou nosso entorno físico imediato, agora pode atingir milhares, e propagar-se.
O mundo digital hoje é uma terra sem filtros, sem máscaras, quase como se fosse um espelhamento do astral.
É como se fosse dado a cada aprendiz de mago, poderes os quais ele não sabe como usar, mas que assim mesmo usa para se divertir, transformando-se apenas em um cinza.
É como aquela história atribuída a Kung-Fu-Tze (ou K´ung-Fu-Tzu, o qual conhecemos como Confúcio), que falava de um homem que, por não saber saber (Avydia), pegava uma tocha acesa e saia procurando fogo."

* JORGE ANTONIO ORO - Da Reportagem - Diário de Cuiabá. 

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Escritos egípcios decifrados revelam que Pilatos se arrependeu da crucificação de Cristo

O portal Yahoo Notícias publicou uma reportagem nesta terça-feira (5/7) afirmando que um antigo texto egípcio foi decifrado recentemente e revela dados inéditos envolvendo a morte de Cristo. A publicação menciona os escritos em copta que se referem ao arrependimento de Pôncio Pilatos por ter autorizado a crucificação de Jesus, a ponto de oferecer o seu filho para ocupar o lugar do Avatara no calvário. Além da nova revelação religiosa, os escritos citam a presença de Judas.

O dado místico acerca de Jesus desvendado pelos novos textos diz respeito à sua aparência. Segundo os escritos, o Avatara era capaz de mudar a sua aparência a qualquer momento. "Por conta disso, Judas teve de beijá-lo para identificá-lo no momento em que o traiu", afirma a matéria.

>> Novo texto faz revelações surpreendentes sobre a morte de Cristo

Reportagem do Yahoo traz novas revelações sobre a morte de Cristo. Foto: Portal Yahoo 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Teresópolis em clima de festa junina no frio da serra

Ainda aproveitando o clima de irmandade emanado pelo Ritual da Fogueira, a representação de Teresópolis da SBE, na Região Serrana, realizou o seu Arraiá. A festa junina, com seus apetrechos e comidas típicas, animou a noite fria do dia 25 de junho, primorosamente organizada pela administradora da representação, Nádia Pires. O momento de alegria também foi propício para aprender mais sobre a data comemorativa e os seus simbolismos sagrados, especialmente para os novos peregrinos que estão chegando à SBE. 























As Fogueiras Sagradas da Iniciação no Brasil

SALVE O DIA 24 DE JUNHO DE TODOS OS TEMPOS! A saudação é do Mestre Henrique José de Souza (JHS), repetida pelo Grão Templário Sebastião Vieira Vidal, no dia 24 de junho de 1965, ao lado do Templo de Maitréya, em São Lourenço, no Sul de Minas Gerais.

As Tradições

Dizem as tradições mais antigas: “No inicio da Raça Ariana, o Fogo desceu do Céu em forma de Raios, escrevendo na Pedra da Lei (de Asgardi) os Dez Mandamentos da Evolução. Ora, o número 10 é bem semelhante ao termo ”IO”. Não podemos deixar de exaltar neste momento solene a Ilha de Itaparica, berço da civilização brasileira e de nosso Movimento Cultural Espiritualista, fundado pelo Grande Senhor e Professor Henrique José de Souza.

                                                    I

                         Glória à majestosa Ilha de Itaparica,

                         Berço da Civilização Brasileira!

                         E, em 1.899, dia do glorioso São João,

                         Desprenderam-se da Fronte do Eterno,

                         Duas Brasas, Duas Sementes Divinas,

                        Duas Civilizações, dois Impérios, dois Braseiros!

                                                II

                  Com a chuva copiosa de Estrelas,

                  Quais Arcanjos correndo pelo Céu,

                  Com explosões do Krakatoa,

                  Qual roncar da bruta Natureza, tudo

                  Anunciando de maneira velada, discreta,

                  o Nascimento dos Filhos do Sexto Céu!

                                               III

                 Setenta e quatro nos são passados,

                 Os primorosos Manus Hélius e Selene,

                 Com a presença de Deus, como Netuno,

                 Na ditosa Ilha de Itaparica, pelo ETERNO,

                 foram, quando jovens, divinamente

                consagrados!


                                                    IV

                 Salve! Catarina Paraguassu,

                Glória, a Diogo Alvares Corrêa,

                Salve, Divina Tríade secular,

                LORENZA, CRIVATZA, SÃO GERMANO,

                Onde serão, eternamente, exaltados!

                                                     V

                Deste local de culto à Lei

                Nesta data dos Yokanans de São João

                Saudamos Aquele outro Templo Natureza,

                Tabera de Nassau, Ilha de Itaparica,

                onde um presépio de Pitangueiras,

                pelo engenho humano, foi armado.

                                                  VI 

                Templo edificado pelos elementos da Natureza

               Para servir de Régia Residência, morada, Beithel,

               À Tríade que se fez advogada da pobreza,

               Por isso, naquela Ilha Templo-Obelisco,

               O Pai do Fogo Sagrado, envolto pelo Manto, 

               da Divina-Mãe -AKTALAYA - será exaltado!


As fogueiras sagradas nos Templos da Obra: o Simbolismo ritualístico

“As as três Fogueiras na Face da Terra nos Três Templos da Obra, são portadoras dos preciosos Nomes: AKGORGE, AKASSIM E AKDJIM”.  JHS


O ritual da Fogueira na SBE segue às instruções deixadas pelo Mestre JHS. Em escritos datados do dia 31 de maio de 1952, o Professor comenta os rituais que envolvem as fogueiras e toda a sua rica simbologia.


Em Salvador, as fogueiras obedeciam a certo critério, que jamais vi até hoje. E semelhante critério, é o mais iniciático de todos:

1º) Uma barrica cheia de lenhas, pedaços grandes, mas não muito grossos. Em torno da mesma é que se faz a Segunda fogueira, ou toros de madeira, cruzados em forma quaternária: o QUATERNÁRIO DA TERRA, ou de JÚPITER. Quem ateava fogo era o chefe da família. Em nosso caso, sou EU, como o são para as suas, ACKDORGE e AKGORGE ou AKBAAL.

2º) A Fogueira não pode ser acesa com querosene, por dois motivos: a) por ser um meio artificial. Deve-se usar gravetos, palha seca. E com um tição – em chamas – podendo retirar do fogão do cozinha. Um abano servirá para atear o fogo; segundo motivo, é aquele do querosene impregnar depois, os frutos e cereais, que foram postos na fogueira para serem assados. Tal coisa só se faz quando a fogueira estiver quase em chamas, isto é, num braseiro.

3º) Deve-se colocar alguns foguetes do ar, se o quiserem, acompanhando as tradições de nossa terra. Os Balões não são proibidos, tanto nas cidades como nos lugares os mesmos possam incendiar florestas etc. Para todos os efeitos, nosso S. João é em 24, e não 23. “Acorda João”, como se grita na véspera, justamente para ele nascer no dia imediato. “E chega”.


São Lourenço: os totens do Sistema Geográfico

Fruta-pão (ou Fruta da Árvore do Pão, como é chamado pelos gramáticos) - Cana, na Bahia - os médicos a empregam assada para os convalescentes, além do mais, pela propriedade que a mesma tem de limpar a saburra da língua, depois de uma febre alta, doenças do fígado etc.

Banana da Terra – a única que se presta para assar.

Milho Verde – levar do Rio de Janeiro, como a Fruta Pão, pois em São Lourenço não há milho verde no inverno. Na Bahia, ao contrário, planta-se o milho no dia de S. José, que é em março, para 3 meses depois, ou junho, poder fazer a pamonha, aqui com o nome de canjiquinha, quando a canjica daqui, na Bahia tem o nome africano de mungunzá, feita com milho branco etc. A Fruta Pão, por sua vez, não há em São Lourenço, e pelo que me consta, nos seus arredores, também não existe.

Trigo – fazer bolinhos de farinha de trigo etc, mesmo que assados no forno do fogão, e servido depois da fogueira ateada, além dos frutos e cereais, assados naquela (se quiserem pães torrados etc.). Como se sabe, o milho e o trigo são dois cereais de maior importância entre os povos das Américas, principalmente, na Central e Sul. O Milho é do totem de Mato Grosso, mas já era usado entre os Incas, que chegavam ao ponto de cobrir suas casas com a palha do milho. O trigo é universal. Com ele se faz “o pão nosso de cada dia”, mas os homens da atualidade preferem juntar nele raspas de mandioca, milho seco, como se fora para cavalo etc. Os homens de hoje nada têm de Manús, antes fosses Maus, nus. Maus de caráter. E nus de moral e inteligência. Nus ou despidos, tanto vale.
Podemos, ainda, levar, ou antes, em São Lourenço deve haver aipim, mandioca, batata doce, coco seco da Bahia etc.

Outros ensinamentos...

“A maior e mais sublime súplica que se pode fazer ao Deus AKBEL é o fato da freqüência sincera e positiva ao Templo, principalmente nas datas nobres. Isto porque Ele não é um lugar de adoração e sim de realização, de realização da Metástase Avatárica.”

"O Ser só se faz Adepto quando vence o n.º 777, isto é, quando consegue o número potencial ou equivalente a 777 vidas. Só após isso pode dirigir a humanidade". JHS

Autor da postagem:  Sálvio – Guarujá –SP

Ritual da Fogueira no Templo de Maitreya, em São Lourenço, em 24 de junho deste ano. Fotos: Divulgação




sexta-feira, 24 de junho de 2016

Salve 24 de junho!

O dia 24 de junho é, tradicionalmente, dedicado à São João. O Cristianismo comemora na data o nascimento de João Batista. No Brasil, os festejos juninos tem na fogueira é seu maior símbolo. O mesmo dia também tem fundamental importância para a STB (Sociedade Teosófica Brasileira), marcando a Fundação Histórica e Cíclica da Obra, em 24 de junho de 1899.    


A Sociedade Brasileira de Eubiose destaca muitos fatos sagrados comemorados no mês de junho, ligados diretamente ao desenvolvimento da Obra. "A missão oculta do Cristianismo, com reflexos em nossa Obra, encerrou -se no dia 24 de Junho de 1956", diz um dos escritos do Mestre Henrique José de Souza. 



O Professor Henrique José de Souza diz ainda:
“Erguem-se por toda a parte as fogueiras dedicadas a São João, principalmente no Brasil, como se fossem fachos enormes, iluminando aldeias, vilas, cidades, países inteiros. E as fogueiras continuam ensinando aos homens que devem ser iluminados pelo Fogo Divino, pela Essência Divina". 

Colaboração: Ven. Irmão Sálvio (Departamento de Guarujá/SP)
Comemoração do 24 de Junho no departamento de São Tomé das Letras, em MG. Foto: #equipeTerê

terça-feira, 21 de junho de 2016

Tempo de renovação: começa Solstício de Inverno no Hemisfério Sul

Dia 20 de junho. No hemisfério sul o Sol incide no ponto mais inclinado da Terra, será o dia mais curto e a noite mais longa do ano.

É o Solstício de Inverno que se inicia.

As árvores se despedem das folhas, e o solo as transforma em adubo... Como parte da Natureza, pra nós também é hora de limpar, transformar em adubo aquilo que já serviu , mas não serve mais... abrir espaços deixar galhos a mostra... aguardar.

Com reverência e intenção, abra seus armários, da cozinha, do quarto, do coração, e tire tudo que é velho. Devolva a semente para terra. Abra espaços para aguardar o novo da próxima estação. Renove, Recicle, doe e espere... Inverno é tempo de espera, de tolerância, de observação, de cultuar o silêncio com sabedoria. "Ouça com paciência e fale somente para ajudar”.


Feliz Solstício!

Foto: Marília Sutil/ Prefeitura de Urupema