segunda-feira, 11 de julho de 2016

Os órgãos do conhecimento e as mídias sociais



Todo o mundo material que nos cerca, toda a matéria física, é composta por combinações de elementos (dos quais conhecemos só a forma mais densa) os quais denominamos: terra, água, fogo, ar, éter (cada um “soprando em uma direção”, mas esta é outra história).
Estes elementos deram origem aos órgãos (na verdade, sistemas) dos cinco sentidos (olfato, paladar, visão, tato, audição) que são as cinco vias, a ponte que permite a interação da alma (astral/mente concreta) com o mundo material, visível. Por isto, os cinco sentidos são chamados de órgãos do conhecimento, pois tudo que haja na alma deve ter sido adquirido a partir deles (até que a pessoa descubra outra ponte, de cima para baixo, mas esta é outra história).
Quando recebemos um estímulo sensorial, a consciência (da alma) adere ao centro nervoso correspondente ao órgão gerador (sentidos) daquele estímulo.
Este centro nervoso vai reagir, provocando na matéria física cerebral e em sua contraparte sutil (o que chamamos de Manas, a mente) uma modificação vibratória, uma modulação, fazendo com que uma porção da matéria mental tome a exata forma daquilo que foi sentido (visto, ouvido, tocado, cheirado ou degustado), criando uma imagem mental que se entrelaça imediatamente com todo registro semelhante que a pessoa tenha em sua memória (este mecanismo é o que permite, por exemplo, que ao ver um limão, a memória do gosto seja perceptível, que o doce de limão mais gostoso seja lembrado, que a ocasião em que o doce de limão foi degustado seja recordada, etc, etc).
Isto é o que permite também que, com qualquer dos sentidos possamos criar a imagem mental do objeto (por exemplo, de olhos fechados, ver um morango ao tocá-lo), e é o que permite também que, ao ler ou ouvir algo, aquilo seja reproduzido, causando os mesmos impactos (como por exemplo, quando lemos algo ou ouvimos uma narrativa) que a coisa em si.
A mente funciona então como um reflexo, um espelho do mundo exterior (visível) usando estas imagens para decidir e, em conjunto com o astral, sentir.
Estes milhares, milhões de impressões recolhidas diariamente, formam verdadeiros turbilhões de imagens na alma. Mas, estas impressões são fugazes, voláteis, e a cada nova onda de impressões recebidas pelo sistema nervoso, as anteriores quase se apagam, restando apenas vagas impregnações do que antes foi sentido/visto.
Esta mecânica constante de interação com o mundo vai criando um lastro de vagas impregnações que, em conjunto, passam a interferir na própria maneira de pensar e sentir.
Daqui resulta o “diz-me com quem andas e te direi quem és”, pois realmente, fisicamente, o meio e o hábito formam a alma e o caráter do indivíduo, pela convivência. Resumindo, o conjunto destes resíduos destes turbilhões mentais (em sânscrito, sanskara) toma tal densidade que desenvolvem a “tendência natural a”, podendo interferir no próprio Karma da pessoa humana.
Este mecanismo é padrão para todo aquele ser humano que não tenha desenvolvido o domínio (ou pacificação) da mente, aprendendo a controlar os turbilhões de imagens, vendo o sol acima do nevoeiro.
Avidya (ignorância) é olhar sem ver, é deixar-se dominar por aquilo que deveríamos dirigir.
O somatório do sanskara de cada um é o karma da família, é o da nação, é o da humanidade.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado
Perceba-se que, baseado nesta simples mecânica mental, os meios de comunicação (e as mídias sociais) constroem (pela repetição de certas palavras chave e de certos assuntos) as tendências das massas humanas, de uma maneira imperceptível e maléfica, conduzindo os destinos.


Das mídias sociais:

Vê-se que hoje, o poder de propagação que é colocado em nossas mãos a partir das chamadas mídias sociais digitais, aumenta em muita nossa responsabilidade, pois podemos ser propagadores de amores ou de horrores em larga escala, uma vez que uma palavra nossa que antes atingia uma pessoa ou nosso entorno físico imediato, agora pode atingir milhares, e propagar-se.
O mundo digital hoje é uma terra sem filtros, sem máscaras, quase como se fosse um espelhamento do astral.
É como se fosse dado a cada aprendiz de mago, poderes os quais ele não sabe como usar, mas que assim mesmo usa para se divertir, transformando-se apenas em um cinza.
É como aquela história atribuída a Kung-Fu-Tze (ou K´ung-Fu-Tzu, o qual conhecemos como Confúcio), que falava de um homem que, por não saber saber (Avydia), pegava uma tocha acesa e saia procurando fogo."

* JORGE ANTONIO ORO - Da Reportagem - Diário de Cuiabá. 

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Escritos egípcios decifrados revelam que Pilatos se arrependeu da crucificação de Cristo

O portal Yahoo Notícias publicou uma reportagem nesta terça-feira (5/7) afirmando que um antigo texto egípcio foi decifrado recentemente e revela dados inéditos envolvendo a morte de Cristo. A publicação menciona os escritos em copta que se referem ao arrependimento de Pôncio Pilatos por ter autorizado a crucificação de Jesus, a ponto de oferecer o seu filho para ocupar o lugar do Avatara no calvário. Além da nova revelação religiosa, os escritos citam a presença de Judas.

O dado místico acerca de Jesus desvendado pelos novos textos diz respeito à sua aparência. Segundo os escritos, o Avatara era capaz de mudar a sua aparência a qualquer momento. "Por conta disso, Judas teve de beijá-lo para identificá-lo no momento em que o traiu", afirma a matéria.

>> Novo texto faz revelações surpreendentes sobre a morte de Cristo

Reportagem do Yahoo traz novas revelações sobre a morte de Cristo. Foto: Portal Yahoo